segunda-feira, 4 de julho de 2011

Indentidade.


Olá a todos.

Acho que faz mais de duas semanas que não posto aqui, bem, eu não morri, só estive meio sem disposição pra escrever mesmo. Depois da última atualização foi a semana do feriadão, não escrevi nos dias que estava em Curitiba e no feriadão fui passar uns dias na casa dos meus pais(o que realmente valeu a pena). Voltando a Curitiba eu cheguei as 4 da manhã de segunda feira e eu trabalho as 7h15 da manhã, tive deficit de sono a semana toda e mesmo assim eu insistia em dormir tarde todo o dia. Só no sábado eu recuperei meu sono dormindo a tarde inteira.
Bem, então é por isso que não tive tanta vontade de atualizar o blog, mas digo que esse tempão sem postar pode acontecer mais vezes.

Ah! Muito obrigado pelos comentários, hoje quando li eles fiquei bem feliz mesmo. =)

Ok, vamos ao assunto de hoje.

Vocês já perceberam em outros posts e talvez pelo meu twitter que estou um pouco assustado sobre como reajo e me adapto a esses anos que passam. A grande vantagem é que eu sempre soube que tudo tem um lado ruim e um lado bom.
Eu estava indo pra cama pensei nas coisas que eu gosto e faço e percebi uma coisa, eu não me importo mais tanto assim com a identidade que tenho, ao menos não do modo antigo. Não sou mais adolescente.
Por mais que na minha infância e adolescência eu sempre tenha sido tão excêntrico quanto hoje em dia e nunca ter adotado o "pensamento da galera", eu tinha sim umas características típicas da idade. Uma dessas características era dividir pessoas em grupos com uma certa identidade cada e criar também minha própria identidade, eu queria ser visto sempre como um palmeirense metaleiro. (embora eu nunca fui do tipo que se veste como metaleiro)
Hoje em dia eu gosto sim e muito de heavy metal e amo o meu Palmeiras, mas não só isso, gosto de coisas mais variadas sem medo de ser taxado por isso.
Meu apego por uma identidade mudou, acabou essa história de querer ser fake*. (*de mentira)

Atualmente meus gostos mais fixos já se misturam e diluem em outras coisas minhas.
Na adolescência temos até medo de dizer que gostamos de algo que não condiz com a identidade que assumimos, nos preocupamos demais com o que outros vão pensar de nós ou que vamos ser taxados de algo que não queremos. Bem, uma hora quebramos isso e quando vemos já somos bem ecléticos. Não do tipo de eclético que não tem personalidade (aquele que nunca amadurece e passa a vida dizendo que gosta de tudo só pra ser aceito), mas do tipo que não tem medo de descobrir o bom.

Antes pra mim só importava o rock e suas vertentes, agora me interessa tudo que pode ser bom. Já não me importo tanto com que imagem um gosto meu passa sobre mim,
Na despedida dessa superficialidade(e sinto muita saudade dela), fica bem mais fácil saber quem sou.

Agora sei que sou quase nada do que gosto e/ou faço, sou mesmo aquilo que penso. Gradativamente podem descobrir como eu e qualquer pessoa é por estas coisas. Uma breve explicação:

Gostar: Se alguém gosta de algo, acaba pertencendo a um grupo que geralmente tem algumas caracteríscas em comum, mas essa definição de pessoa vai totalmente por água a baixo se a pessoa em si inserir um pouco que seja de personalidade e individualismo, basta pensar ela pensar por si mesma que não pode mais ser definida pelo o que ela gosta. (só defina pessoas realmente sem personalidade própria pelo gosto delas, quanto mais novos, mais isso funciona)

Fazer: O que a pessoa faz realmente mostra muito o que ela pensa, sempre existe uma razão por trás de toda ação. Mas isso não é necessariamente o melhor modo de saber como alguém é. Nem sempre uma atitude pode realmente definir, é bem comum uma pessoa agir de um modo diferente do que ela acha certo por impulsão, fragilidade ou uma situação emocional momentânea. Obviamente atitudes constantes dizem e muito sobre alguém. (Modo mais comum de definirmos pessoas depois que amadurecemos, é o que mais cobramos e observamos nas pessoas, o que ela fazem. Isso realmente nos interessa)

Encarar: Como a pessoa encara algo é o que realmente mostra quem ela é. Se somos otimistas, pessimistas, realistas, irritadiços, calmos, amorosos, frios, etc,.. Tudo é mostrados como encaramos algo. Resolvendo algo polêmico, podemos tomar uma atitude bem comum sobre o caso, mas nosso modo de encarar o assunto normalmente é bem único e é isso que reflete quem somos. Uma pessoa faz algo, mas quando ela explica o porquê da ação é que eu tento definir ela.

PS: A palavra definição que eu estou usando é de modo bem pessoal ok? É o modo como eu observo as pessoas mesmo.

Enfim, agora eu me auto-analiso muito mais em como eu encaro as coisas, o que acho das coisas. Sei bem que o que eu faço diz pouco de mim porque como todo mundo sempre me arrependo do que faço e principalmente do que não faço e o que eu gosto diz menos ainda de mim.

Estou mais velho.

Sei que não estou realmente velho, sou novo, tenho só 22, mas sou sim bem diferente de antes e encaro isso agora com muito mais leveza. Sei que envelhecer é ruim mas é bom, perdi a luxúria de não mais me importar e ganhei a nobreza de me admirar. Sempre sentirei falta do Lucas de 4 ou 5 anos atrás, mais inconsequente e divertido, mas eu gosto do Lucas 2011, mais sério, mais homem. Algumas coisas nunca mudarão, fazem parte do meu ser(o modo como rio ou me irrito) e outra mudam e me tiram o tédio da vida.

Ainda bem que a gente muda, coisas novas não enjoam. Não vou dizer pra nunca olhar pra trás porque realmente acredito que nosso passado é a única coisa que existe(explico melhor isso em outro post), eu digo que devemos olha sim pra trás e não lamentar o que perdemos mas sim ter um sorriso sincero de canto de boca e nos aquecer em memórias que mudam nosso batimentos cardíacos.

Espero que tenham gostado desse post mais pessoal.(o primeiro com foto minha, odeio tirar foto)

Aliás, a foto é um assunto a parte, demorei um tempão pra achar um editor online(achei esse http://pixlr.com/) que preste e sofri muito pra ter uma foto que eu não desgostasse tanto. Mas enfim, tá ai. Nesse post tinha que ter uma já que o assunto era eu mesmo.

Ciao!

2 comentários:

  1. Pois é Lu... Nunca me identifiquei tanto com algo que não foi escrito por mim... Seu estilo está melhor a cada texto. Mas na real, não é maravilhoso qndo a gente pode se despir dos títulos e entender que é realmente eclético? Adorei o post! Parabéns! =)

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  2. Nem sabia q vc escrevia Rô, quero ler vc tbm. Obrigado pelo elogio. Concordo, é bom ter liberdade de pensamento.

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