sexta-feira, 15 de julho de 2011

7 minutos? BEM MENOS!



Olá a todos,

Pra iniciar o texto vou explicar uma peça que assisti quando eu estava no segundo ano do ensino médio.
Na real não assisti por eu ser cult e sempre ir ao teatro nem nada, minha professora de redação levou um DVD pra turma toda assistir, o nome da peça é Sete Minutos. (eu vi a versão com Antônio Fagundes) Se você pretende assistir a peça pule o próximo parágrafo.

A peça basicamente explica a história de um ator de teatro que surta no meio de uma peça e cancela o espetáculo. Motivo: Ele não aguentava mais o público dispersando todo o tempo, indo no banheiro várias vezes, atendendo celular, falando alto, comendo coisas que fazem barulho, etc... Assim a história se monta em vários personagens bem engraçados e no meio de toda a confusão as atenções se voltam à personagem principal que explica o nome da peça. Sete minutos é o tempo médio(da época da peça) que o homem consegue prestar atenção em uma coisa só sem se desconcentrar, antes eram onze minutos(não tenho certeza o tempo), antes as pessoas iam ao teatro para ver o teatro e agora não conseguem mais ter concentração o suficiente para uma peça inteira. O motivo disso é que tudo está muito rápido, propagandas rápidas, milhões de informações a cada segundo, celulares, mensagens, TV, tudo instantâneo; todos prestam atenção em tudo e não se concentram em nada, foi reduzida a capacidade humana de focalizar algo por muito tempo.

Enfim, essa peça deve ter uns 10 anos desde que foi feita, a velocidade das coisas não era nem metade do que é hoje, agora temos mini-blogs com mini posts e muita informação pequena e rápida, mantemos o foco por muito menos tempo agora.(lembrando que tem um minuto a menos de foco é muito tempo)

Mas será que isso é realmente ruim? (PUTZ! Lá vem o Lucas)

Ok! Essa geração não tem muito foco mesmo, todos ficam desesperados com a perda de foco generalizada em seus ambientes de trabalho e salas de aula, mas assim como acredito que tudo tenha um lado ruim, tudo tem um lado bom também. Hoje fazemos umas 10 coisas ao mesmo tempo, fazemos mais errado e produzimos mais rápido, agora mesmo escrevo aqui ouvindo música, atualizando twitter, atualizando facebook e acabo de encontrar informações da peça mencionada no google.

Isso pode até ser considerado por alguns uma evolução(não por mim). Por exemplo, os carros de antigamente eram indestrutíveis e demoravam muito tempo a serem produzidos e agora têm produção em massa e parecem ser feitos de papelão(é olhar torto pra um carro e ele amassa). Diminuímos a qualidade e aumentamos a quantidade do que e como aprendemos com as coisas.

Isso não é bom nem ruim, é só diferente. Basicamente é como a relação entre homens e mulheres, não são melhores nem piores em comparação mas são sim muito diferentes.
Na verdade, acho que essa geração Coca-cola fica a cada ano mais mulher. Não sejam idiotas, não estou falando de sexualidade, nem sexualismo nem nada relacionado ao sexo. Estou falando de concentração!
Mulheres tem maior capacidade de observar várias coisas a sua volta e fazer várias coisas ao mesmo tempo, inclusive a visão ótica delas é  mais ampla(isso deixa nós homens em grande desvantagem em muitos ambientes) enquanto os homens focalizam muito melhor algo específico e se dedicam melhor àquilo em que está concentrado. NESSE SENTIDO, nossa geração se torna mais mulher, acredito que somente nesse.

E vocês meus poucos e valiosos leitores? Sentem que hoje em dia focalizam muito menos e fazem muito mais também? Eu percebo isso em mim nitidamente a cada ano, acho que até o design e funções de aparelhos eletrônicos acompanham isso, rápidos, muitas funções e nenhuma delas realmente específica e totalmente elaborada.

Enfim, espero que tenham gostado e até o próximo post  =)

Ciao!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Feliz dia do ROCK!!!



Olá a todos =)

De novo demorei pra postar, mas não interessa HOJE É DIA DO ROCK!  UHUULL!!
Na verdade estou me contorcendo pra postar desde sábado um assunto nada a ver com o rock, mas, como sou preguiçoso, os dias passaram. Enfim, hoje é dia do rock e eu não ia deixar de falar do estilo musical de mais atitude já feito!

Como está sendo seu dia do rock Lucas?

Bem, infelizmente o dia do rock não é feriado(mas deveria ser) e tive que trabalhar, mas não tem problema, meu dia foi banhado em The Strokes, Tarja Turumen e AC/DC! Inclusive, eu realmente recomendo o disco "Angles" dos Strokes que saiu no início desse ano. Enquanto escrevo aqui estou ouvindo Iron Maiden.

Como o rock é algo muito complexo para se falar e sublime de se sentir, vou cair no cliché de separar ele em décadas, embora obviamente o rock se divide não em tempo mas em vertentes do seu estilo e cada uma tem sua própria história.
Pra Simplificar vou só falar um pouco do que me agrada em cada década ok?

Anos 50



Da década de 50 não entendo muito, mesmo porque não sou fã de rockabilly. Mas respeito o Elvis e ele tem musicas boas sim, principalmente as dos anos 60. Então vamos pros 60 logo.

Anos 60


Aqui que se foi ensinado a tocar guitarra, viva Jimmi Hendrix! Foi também ensinado a tocar bateria e quebrar instrumentos, The Who! E o mais importante de tudo, nasceu a música relamente psicodélica, The Doors! Surgem também bandas eternamente influentes,  The Beatles, Led Zeppelin, Pink Floid, etc..
O final dos anos 60 é o ápice da década e quando eu falo isso toda minha atenção se volta a The Doors, eu realmente amo musicas psicodélicas em diferentes estilos e ver isso na era de ouro do rock é incrível! The Doors durou pouco como banda, mas dura eternamente nos ouvidos de fãs do rock geração após geração.
Outra banda que gosto muito que nasceu nessa década teve mais influência na próxima década, Led Zeppelin. Vamos pros "setentinha"

Anos 70


O Hard Rock se dissolve no mundo todo, uma banda boa após a outra nos 4 cantos do planeta!(como se uma esfera tivesse cantos mesmo)
Todas acompanhando Led Zeppelin e Pink Floid! Surgem Scorpions, Nazareth, Deep Purple, Aerosmith e AC/DC! Cada banda dessa merece um livro de posts, aqui o heavy metal destrói tudo o que vê pela frente, é nessa década que o mundo se assusta com a repercussão que o rock atingiu, sem medo de fronteiras ou censura o rock pode ser o que quiser. Consolidam-se palcos com superproduções e públicos as dezenas de milhares cantando loucamente! Já nos anos 70 sabemos que o rock não pode e nunca vai morrer. No final dos anos 70 surge minha banda favorita que explodiu nos anos 80. Iron Maiden.

Anos 80


Aaaaaahhh Iron Maiden! Aos meus 13 te conheci, aos meus 22 ainda te ouço e graças essa banda eu passei a amar heavy metal e me espalhei por outros gêneros do rock. Aos meus sei lá quantos anos meus filhos irão ouvir as notas atingidas pela garganta de Bruce Dickinson, tentar diferenciar no ouvido a diferença das guitarras de Janick Gers, Dave Murray e Adrian Smith, sentir a bateria descontrolada de Nicko McBrain sabendo que ele está gritando mas ninguém pode ouvir graças o alto som da música e por fim agradecer aos céus o perfeccionismo de Steve Harris por ter criado a melhor banda do mundo! (Sim, eu pago pau pra eles!)

Infelizmente nos anos 80 teve muita porcaria sonora no rock, algumas bandas viajaram na maionese feio e apareceram muitos visuais andrógenos com umas musiquinhas bem estilo de produtoras pop se aproveitando do sucesso dos anos 70. Enfim, uma época negra no rock, o que salvou foram as bandas dos anos 70 que sobreviveram e meu amado Iron Maiden que enfrentou o Punk Rock e o "Heavy Metal Transformista" de Motley Crue e cia. Ok, vamos desconstruir isso.

Anos 90



Já nessa década as muitas vertentes criadas dos anos anteriores que não mencionei formaram suas próprias vertentes e uma se misturou com a outra e surgiu uma infinidade de estilos musicas proeminentes do rock, nem vou perder tempo com isso.
Vou mesmo é falar do meu estilo favorito dessa década, o Grunge.
Chega de gliters, maquiagens, bota  de salto e calças de licra! Vamos voltar a sentir o rock como deve ser, rasgado e sem frescuras!
Obviamente Nirvana puxa o carro com todo trauma e pessimismo de Kurt Cobain, não é por menos, como qualquer rocker eu amo Nirvana, tanto que meu gosto se aprofundou no grunge chegando em Silverchair, Soundgarden, Alice in Chains, Templo of  The Dog e finalmente Pearl Jam.
Sim, eu acho que Pearl Jam supera até mesmo o Nirvana no grunge e sou realmente fã da única banda grunge de sucesso daquela época que dura até hoje.

Nessa década também tem uns Heavy Metals novos muito bons como Evanescence e Nightwish entre outros. Também começa no final dos anos 90 surgir uns rocks alternativos do meu gosto e o Indie Rock.

Terceiro Milênio!


Eu realmente gosto do rock atual, o rock alternativo ganhou muito mais força e qualidade. Red Hot Chilli Peppers bombava nos anos 80, 90 e ainda faz sucesso. Não gosto do Dave Grohl mas a música do Foo Fighters é muito boa. Sou fã ALUCINADO de The White Stripes, Jack White é MUITO BOM! Coldplay enjoou um pouco mas é muito bom também. Enfim, tem muita coisa boa nos anos 2000!
Escolhendo um tipo específico que estourou nesses anos, escolho o Indie Rock.
Blur já me fazia gostar desse estilo que eu nem conhecia no jogo Fifa Soccer 98 pra Playstation 1(era musica de abertura), mais pra frente fui conhecendo outras dessas bandas britânicas e realmente pegando uma afeição pelo estilo. The Kooks pra mim é a banda de Indie que mais mergulhou no estilo, mas minha favorita como devem imaginar é The Strokes. Bandas que também ouço e gosto muito são: Franz Ferdinand, The Killers, Oasis entre outras muito boas que não lembro agora.

Enfim, essa é minha trajetória no rock e esperam que tenham gostado.
Provavelmente esqueci de muita banda realmente boa mas ainda bem, porque o post já tá enorme.

Ciao!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Indentidade.


Olá a todos.

Acho que faz mais de duas semanas que não posto aqui, bem, eu não morri, só estive meio sem disposição pra escrever mesmo. Depois da última atualização foi a semana do feriadão, não escrevi nos dias que estava em Curitiba e no feriadão fui passar uns dias na casa dos meus pais(o que realmente valeu a pena). Voltando a Curitiba eu cheguei as 4 da manhã de segunda feira e eu trabalho as 7h15 da manhã, tive deficit de sono a semana toda e mesmo assim eu insistia em dormir tarde todo o dia. Só no sábado eu recuperei meu sono dormindo a tarde inteira.
Bem, então é por isso que não tive tanta vontade de atualizar o blog, mas digo que esse tempão sem postar pode acontecer mais vezes.

Ah! Muito obrigado pelos comentários, hoje quando li eles fiquei bem feliz mesmo. =)

Ok, vamos ao assunto de hoje.

Vocês já perceberam em outros posts e talvez pelo meu twitter que estou um pouco assustado sobre como reajo e me adapto a esses anos que passam. A grande vantagem é que eu sempre soube que tudo tem um lado ruim e um lado bom.
Eu estava indo pra cama pensei nas coisas que eu gosto e faço e percebi uma coisa, eu não me importo mais tanto assim com a identidade que tenho, ao menos não do modo antigo. Não sou mais adolescente.
Por mais que na minha infância e adolescência eu sempre tenha sido tão excêntrico quanto hoje em dia e nunca ter adotado o "pensamento da galera", eu tinha sim umas características típicas da idade. Uma dessas características era dividir pessoas em grupos com uma certa identidade cada e criar também minha própria identidade, eu queria ser visto sempre como um palmeirense metaleiro. (embora eu nunca fui do tipo que se veste como metaleiro)
Hoje em dia eu gosto sim e muito de heavy metal e amo o meu Palmeiras, mas não só isso, gosto de coisas mais variadas sem medo de ser taxado por isso.
Meu apego por uma identidade mudou, acabou essa história de querer ser fake*. (*de mentira)

Atualmente meus gostos mais fixos já se misturam e diluem em outras coisas minhas.
Na adolescência temos até medo de dizer que gostamos de algo que não condiz com a identidade que assumimos, nos preocupamos demais com o que outros vão pensar de nós ou que vamos ser taxados de algo que não queremos. Bem, uma hora quebramos isso e quando vemos já somos bem ecléticos. Não do tipo de eclético que não tem personalidade (aquele que nunca amadurece e passa a vida dizendo que gosta de tudo só pra ser aceito), mas do tipo que não tem medo de descobrir o bom.

Antes pra mim só importava o rock e suas vertentes, agora me interessa tudo que pode ser bom. Já não me importo tanto com que imagem um gosto meu passa sobre mim,
Na despedida dessa superficialidade(e sinto muita saudade dela), fica bem mais fácil saber quem sou.

Agora sei que sou quase nada do que gosto e/ou faço, sou mesmo aquilo que penso. Gradativamente podem descobrir como eu e qualquer pessoa é por estas coisas. Uma breve explicação:

Gostar: Se alguém gosta de algo, acaba pertencendo a um grupo que geralmente tem algumas caracteríscas em comum, mas essa definição de pessoa vai totalmente por água a baixo se a pessoa em si inserir um pouco que seja de personalidade e individualismo, basta pensar ela pensar por si mesma que não pode mais ser definida pelo o que ela gosta. (só defina pessoas realmente sem personalidade própria pelo gosto delas, quanto mais novos, mais isso funciona)

Fazer: O que a pessoa faz realmente mostra muito o que ela pensa, sempre existe uma razão por trás de toda ação. Mas isso não é necessariamente o melhor modo de saber como alguém é. Nem sempre uma atitude pode realmente definir, é bem comum uma pessoa agir de um modo diferente do que ela acha certo por impulsão, fragilidade ou uma situação emocional momentânea. Obviamente atitudes constantes dizem e muito sobre alguém. (Modo mais comum de definirmos pessoas depois que amadurecemos, é o que mais cobramos e observamos nas pessoas, o que ela fazem. Isso realmente nos interessa)

Encarar: Como a pessoa encara algo é o que realmente mostra quem ela é. Se somos otimistas, pessimistas, realistas, irritadiços, calmos, amorosos, frios, etc,.. Tudo é mostrados como encaramos algo. Resolvendo algo polêmico, podemos tomar uma atitude bem comum sobre o caso, mas nosso modo de encarar o assunto normalmente é bem único e é isso que reflete quem somos. Uma pessoa faz algo, mas quando ela explica o porquê da ação é que eu tento definir ela.

PS: A palavra definição que eu estou usando é de modo bem pessoal ok? É o modo como eu observo as pessoas mesmo.

Enfim, agora eu me auto-analiso muito mais em como eu encaro as coisas, o que acho das coisas. Sei bem que o que eu faço diz pouco de mim porque como todo mundo sempre me arrependo do que faço e principalmente do que não faço e o que eu gosto diz menos ainda de mim.

Estou mais velho.

Sei que não estou realmente velho, sou novo, tenho só 22, mas sou sim bem diferente de antes e encaro isso agora com muito mais leveza. Sei que envelhecer é ruim mas é bom, perdi a luxúria de não mais me importar e ganhei a nobreza de me admirar. Sempre sentirei falta do Lucas de 4 ou 5 anos atrás, mais inconsequente e divertido, mas eu gosto do Lucas 2011, mais sério, mais homem. Algumas coisas nunca mudarão, fazem parte do meu ser(o modo como rio ou me irrito) e outra mudam e me tiram o tédio da vida.

Ainda bem que a gente muda, coisas novas não enjoam. Não vou dizer pra nunca olhar pra trás porque realmente acredito que nosso passado é a única coisa que existe(explico melhor isso em outro post), eu digo que devemos olha sim pra trás e não lamentar o que perdemos mas sim ter um sorriso sincero de canto de boca e nos aquecer em memórias que mudam nosso batimentos cardíacos.

Espero que tenham gostado desse post mais pessoal.(o primeiro com foto minha, odeio tirar foto)

Aliás, a foto é um assunto a parte, demorei um tempão pra achar um editor online(achei esse http://pixlr.com/) que preste e sofri muito pra ter uma foto que eu não desgostasse tanto. Mas enfim, tá ai. Nesse post tinha que ter uma já que o assunto era eu mesmo.

Ciao!